No início do relacionamento conjugal, quando a paixão ainda transpira pelos poros, podem ser engraçadinhas algumas diferenças de hábitos no dia a dia do WC. No casal, um em geral é mais organizado que o outro e na idade adulta, ambos têm manias e costumes diferentes, já bastante arraigados. Depois de alguns meses ou anos juntos, essas diferenças começam a ficar mais evidentes, crescem e incomodam. Então, melhor evitá-las desde o início da coabitação, para amenizar problemas futuros.
O homem em geral se queixa: cabelos femininos soltos pelo chão, no piso do box, variedades de shampoos, esponjas, cremes, sabonetes (em barra, líquido), no box ou na pia, produtos de cabelo, de pele, de rosto ou de corpo, escovas e pentes, e uma infinidade de algum outro produto de toucador, adquirido algum dia, às vezes em alguma viagem, alguns produtos naturais, e que talvez nunca sejam usados. Os banhos parecem durar uma eternidade, com o banheiro envolto numa densa névoa, não existindo espelho desembaçante que resista, por mais moderno. Mas o mais desagradável é quando solicitado para desentupir a pia, só encontra cabelo, cabelo, cabelo, ralo abaixo.
A mulher se depara com a eterna questão da tampa levantada e sentou-se na louça fria, ou abaixada e respingada de urina, ou a urina que respingou no chão. Não existe nada que deixe a mulher mais irada! E quando ele resolve sentar no trono enquanto você está no banho?
Afora que é muito constrangedor que o outro entre no WC logo após as necessidades e ainda tenha odor desagradável no ambiente. E a questão dos sons, da falta de privacidade, que em geral parece incomodar mais às mulheres, que acabam tendo uma maior tendência ao intestino preso! E quando atrasados para um evento, ambos precisam usar o WC ao mesmo tempo.
O jeito de ele usar a pasta de dente depois de um tempo começa a incomodar, porque espreme o tubo no meio ou então não o fecha totalmente. E quando não lava adequadamente a pia após barbear-se e ficam os “toquinhos” de barba espalhados pelo caminho?
Sou, portanto partidária da teoria da separação de WC, sempre que a casa ou apartamento permitir e, nessa circunstância, o maior sempre será para a mulher, of course... Quando o casal for de mulheres, é preciso encontrar outro critério: quem sabe se pelas manias e excessos de uma ou outra no uso de cremes e shampoos?
Entretanto, enfatizo, quando o espaço não permitir essa separação de WC, ambos devem ser mais cuidadosos, aprendendo novos hábitos na coabitação, imprimindo mais respeito para preservar o relacionamento. Afinal, não é todo dia e em qualquer esquina que encontramos alguém que amamos e admiramos, não é verdade?
1 comentários:
É até engraçado este texto, uma coisa que combinei com meu esposo desde o inicio foi, no banheiro privacidade,...affff, cada um no seu espaço, respeitamos, tem coisa que é particular.
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